Umbanda

Linha de Caboclos – Parte II

Antes de começar a falar de caboclos da Umbanda propriamente dito, decido começar falando sobre índios, que é a forma da qual essa linha se apresenta.

Continuando o assunto de caboclos, que é o segundo post mais acessado do blog, tentarei esmiuçar um pouco mais o maravilhoso trabalho dessa falange.

Vou ser repetitivo em alguns pontos, mas me ajudará a desenvolver o assunto.

São espíritos que possuem a roupagem fluídica de indios, que viveram séculos, antes de chegarmos à era moderna. Eram um povo de singular sabedoria, até recomendo a lerem o livro:  http://edconhecimento.com.br/livros/haiawatha-o-mestre-da-raca-vermelha/ Para conhecerem um pouco mais da cultura dos iroqueses.

Interessante mencionar que para muitos, a raça vermelha, a que originou os apaches, sioux, iroqueses eram descendentes diretos dos Atlantes, um povo de exímio conhecimento, sabedoria e ciência que viveu na Terra. Eram um povo de grande evolução e com o cataclisma foram obrigados a migrar para diversos locais do Globo e um deles, as Américas. E o conhecimento desse povo evoluído não foi de todo extinguido, sobreviveu juntamente com os índios que habitavam as Américas. E um povo muito estudado na cultura indígena americana foram os iroqueses (em inglês e francês: Iroquois, pronunciado irocuá). Eram excelentes guerreiros e possuíam grande ciência sobre os mistérios que rondam o Universo. Muito importante tomar cuidado com muita documentação que se lê na internet a respeito do assunto, muitos comentários infundados, um grande exemplo disso, é o faraó Akhenaton, que trouxe muito conhecimento, foi um avatar que trouxe muita sabedoria que contradizia às crenças da época e foi considerado um herege. Sobre os iroqueses, também houve um avatar, um missionário que trouxe paz às seis tribos que formavam os iroqueses, eram os sênecas, cayugas, onondagas, oneidas, mohawks e tuscarora. O nome desse grande unificador foi Haiawatha.

No Brasil também tivemos grandes tribos como os tupinambás, aimorés, que tinham um rico conhecimento sobre os mistérios do Universo, hoje conhecido como física.

Conheciam ervas, a posição das estrelas, o movimento da Terra, algumas tribos indígenas, assim como os astecas, possuíam até observatório astronômico. Então, muita coisa antes da tecnologia do homem branco já era existente, com o empenho, estudo e dedicação dos índios.

Os índios também possuíam uma sociedade organizada, baseada em hierarquias e tarefas dentro da tribo, as penas indicavam as iniciações decorrentes de trabalhos e conquistas. Dando ao cacique, o chefe da tribo, o maior número de penas. Lembrando que Cacique é um termo dado pelos colonizadores, nas tribos tupis, o nome correto para o chefe da tribo é Morubixaba.

Outro papel de grande destaque dentro das tribos eram os xamãs, também conhecidos como pajés, eram os curandeiros, os dirigentes espirituais, os ritualistas, eram os que ligavam a sua tribo com o mundo espiritual, através de ervas, fumo, música ou até mesmo o transe mediúnico.  Eram chamados também de feiticeiros.

Uma grande observação sobre a grande maioria das tribos é que não existiam classes sociais, todos eram tratados com igualdade, mesmo o cacique e o pajé que recebiam certo destaque pelas sua funções na aldeia.

Outras funções, eram os soldados, os batedores, os diplomatas, os caçadores, funções importantes para o bom funcionamento da sociedade indígena.

As Iniciações na maioria das tribos eram ocorridas aos 13 anos, que para os índios era a chegada da fase adulta.

Então para que o Cosmico pudesse nos amparar com todo o conhecimentio perdido, deu a oportunidade espíritos que viveram essa época de grande conhecimento pudessem voltar e trazer os ensinamentos da época, em minha opinião, baseado nisso, deu-se a linha de Caboclos.

Uma falange de espíritos antigos, sábios e guerreiros que possuíam tanta ciência quanto ao do homem Branco, e compreendia muito melhor a natureza e seus fenônemos sem o uso de tecnologia, apenas com a observação e experiência e nós fomos agraciados pela volta de tao evoluído povo aos dias hodiernos.

É uma  verdadeira hoste de irmãos, amigos espirituais, espíritos de grande Luz e Conhecimento que pousam na Egrégora Umbandista. São espíritos de diversas épocas, dos locais e tribos mais variados que existem. Alguns viveram em Terras Brasileiras, outras em Terras Estrangeiras. Uns se apresentam de roupas, mocassins, outros apenas de penacho, descalço, são espíritos que trazem consigo a cultura em que viveram, que se plasmam em homenagem aos tempos em que o homem considerava a Natureza, em que o homem era Panteísta, acreditava que a Energia de Deus estavam em tudo. Importante salientar que até para matar um animal, o índio orava e agradecia ao Grande Pai por aquela fartura e matava o suficiente para a tribo.

Eram homens simples, mas que respeitavam a Verdade Universal e a Lei Cosmica, e hoje estão conosco, na egrégora Umbandista para resgatar o conhecimento perdido.

Tentarei achar uma forma de esmiuçar as falanges e as legiões dos caboclos de Oxóssi, colocar aqui o que eu acredito em um próximo post. Vou deixar pendente essa questão porque ainda estou bem confuso em relação a estrutura da linha de Oxóssi, se é que a mesma exista.

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