Saudações Amados Irmãos,
A versão 2.0 do Neófito é que promessa é dívida, então a permissão foi dada e a missão será cumprida.
É extremamente importante ressaltar que todo espírito tem sua consciência única, mesmo se apresentando sob o nome de Pena Verde, significa que ele faz parte dessa falange, e não necessariamente foi um Pena Verde durante sua existência, mesmo porque, Pena Verde é um nome magístico que será elucidado posteriormente.
Seguindo a nomenclatura dos caboclos, Pena Verde (Pena = Elemento de Oxóssi, a Pena é simbolizada como ensinamento, é a simbologia dos antigos escribas, os portadores do conhecimento da escrita e do conhecimento. A Cor Verde, é também do Orixá Oxóssi), isso significa que esse caboclo atua na vibração pura e original de Oxóssi.
Em minha linha, além de ser um caboclo extremamente amigo e exímio conselheiro, é sempre evocado para trabalhos de cura, onde a presença do Sr. Marabô não se faz conveniente, como em trabalhos com caboclos ou até mesmo em atendimento domiciliar.
Importante ressaltar que nem todo guia que traz o nome de Pena Verde, é cacique, existe o Pena-Verde flecheiro, existe o Pena-Verde curandeiro, existe o Pena-Verde guerreiro, é mais uma informação imprescindível para o médium umbandista e desavisado.
O Pena Verde do qual eu sirvo, foi um comanche, os comanches viviam em bandos e existiam três tipos, o do Pena Verde do qual eu sirvo chamava-se yamparikas (Eu ouvi erroneamente “ioporuka” e fui buscar na internet) habitou durante o século XVI nas terras norte-americanas, se apresentou para mim com calça de tecido, mocassins, vários adornos nos braços, ora apareceu sem o cocar, ora com o cocar, olhos verdes penetrantes, cor queimada de sol, importante ressaltar que a cor dos olhos não necessita obrigatoriamente que o espírito tenha tido olhos claros em vida, também não significa que foi sua última forma física.
Se apresenta por volta dos cinquenta, cinquenta e cinco anos, com uma postura ereta, forte, imponente.
A cultura indígena norte-americana era bem diferente, não existia a vaidade, viviam em paz, para abater um búfalo ou qualquer outro animal para alimentação de sua tribo, era necessária uma oração, um agradecimento ao Grande Espírito e um pedido de Perdão ao mesmo, e era solicitado que o animal fosse abençoado para sanar a fome de sua tribo, mocassins eram apenas para uso próprio, sem a vaidade de cada um possuir cinco pares, com isso, não era necessário abater mais animais que o necessário, pois os mesmos também possuía uma centelha da Grande Mãe Terra. Esse tipo de procedimento de oração antes do abate do animal é muito semelhante aos procedimentos dos judeus para comida Kasher (É necessário um ritual pelo rabino antes do consumo da carne).
Eram extremamente holísticos, tudo estava ligado ao Grande Espírito, a Mãe Natureza era sabedora de tudo e a Terra era sagrada, onde era provedora de outras fontes de alimentos, remédios, unguentos e outros elementos necessários para a manutenção da saúde da tribo. O conhecimento filosófico dos índios norte-americanos era essencial para a Paz, para a Diplomacia, e também para a Guerra. Eram raras as guerras entre as tribos, as guerras só começaram a serem mais frequentes após a chegada do homem branco às terras dos índios, Pena Verde me disse que não existiam cavalos nas terras de sua tribo, que isso também foi trazido pelo homem branco durante o período de ocupação. O mesmo estava no final de sua vida quando o homem branco chegou em suas terras.
Sr. Pena Verde era um profundo conhecedor dos segredos das ervas, ensinamentos obrigatórios para os pequenos índios de sua tribo, onde o mesmo foi um aprendiz genial do xamã da época. Não é à toa que o mesmo veio fazer parte dessa falange, é um excelente espírito voltado para a cura, um filósofo natural e um grande amigo, sempre presente, austero, porém paciente e sábio. Diferentemente do Sr. Chico Preto que está sempre rindo, sempre abraçando, Sr. Pena Verde é sério, sisudo, traz a sua palavra, seus ensinamentos, com amor, porém com a seriedade de um guerreiro, um coração gigante inversamente proporcional ao tamanho do seu sorriso. [risos].
É uma falange trabalhadora, exímios curandeiros, atuam normalmente em médiuns com vibração de cura, é um caboclo que costuma trazer muito conhecimento, muita parábola, independente da classe que o mesmo está adequado, seja um guerreiro, trará ensinamentos e parábolas da luta, seja um curandeiro que trará o conhecimento e poder das ervas e os outros segredos naturais dispersos na Mãe Natureza, seja um Cacique, que trará o conhecimento patriarcal de uma tribo, independente de qual seja o seu tipo de Pena Verde, saiba que você serve e possui em sua corrente, um espírito de profundo conhecimento e trazendo puramente a vibração do Orixá Oxóssi, que é o Orixá do Conhecimento, da Cura, das Ervas.
O Segredo da Plantação, da germinação faz parte do conhecimento dessa maravilhosa falange.
O Pena Verde que faz parte da minha corrente, costuma gesticular muito ao alto, canta sussurrando, e faz vários gestos como se estivesse distribuindo algum pó mágico sobre o consulente, usa muita água em seus trabalhos e dispensa trabalhos que demandam magia de abertura de caminhos, o Pena qual sirvo é somente um conselheiro e curandeiro, qualquer outro tipo de trabalho, geralmente é designado ao outro caboclo que sirvo, Sr. Sol.
Não postarei aqui oferendas, mesmo porque o meu nunca me solicitou e esse post é apenas para agregar conhecimento aos médiuns que almejam saber um pouco mais da cultura dos caboclos, não sei se essa foi a última encarnação do mesmo, mas sei que sua forma física é um pouco diferente da qual ele possuía ao desencarnar. A forma que ele se apresentou comigo, como paramentos, calças e mocassins, não é uma regra, alguns usam saiote de penas mesmo, outros utilizam um tipo de camiseta, o que eu sirvo, apareceu sem camisa, medindo quase 2m, era um pouco maior que a porta da sala [risos]. Outra observação que ele me passou, é que nem todo Pena Verde só TEM PENA VERDE, como é ilustrado em algumas imagens em casas de Umbanda, existe um irmão dele que usa uma pena verde a cada 3 brancas e também se apresenta como Pena Verde.
Bem, não tive muito tempo para organizar as ideias, e sinto que farei mais posts como esse, mais específico de certas falanges, lembrando que a história desse Pena Verde não retrata necessariamente a história de todos.
E Nem Existiu encarnado um “Pena Verde”, isso é o nome da falange batizada de forma mágica e holística pelos Mestres Cósmicos.
Muita Paz e Luz a todos os irmãos de Senda
Neófito da Luz
OLÁ BOM DIA, GOSTARIA DE SABER MAIS SOBRE ESSE LINDO CABOCLO CHAMADO PENA VERDE, SEU VERDADEIRO NOME, AS CORES DE SEU FIO DE CONTAS E QUE TRIBO ELE FOI AMPARADO AQUI NA AMAZÔNIA, DESDE JÁ AGRADEÇO. ABRAÇOS E MUITO AXÉ!
Bom dia Jander.
Pelo visto você não leu ou não entendeu o post! Eu sempre enfatizo no blog que cada entidade tem a sua consciência particular, generalizar o caboclo Pena Verde como uma única entidade em uma única história é o mesmo de dizer que na Amazônia só existem advogados.
Axé.
valeu