Umbanda

Umbanda no Fim dos Tempos?

Saudações Fraternais queridos irmãos.

Recebi alguns e-mails perguntando o porque do meu sumiço repentino. Posso enumerar diversos fatores que contribuíram para isso mas para aqueles que aspiram a Luz Maior, não é desculpa. Quem quer arruma um jeito, quem não quer, arruma uma desculpa. Logo, nada justifica o meu sumiço repentino. Me desculpem.

Precisei sim, me afastar, rever alguns conceitos, estudar um pouco mais a Doutrina, visitar mais casas, e sim, confesso que a minha decepção pelos adeptos da religião fica cada dia mais evidente. Cada dia que passa, quero menos depender de mediuns e sim, depender unica e exclusivamente de mim e dos meus mentores.

Existe um termo muito comentado dizendo “Não sou dono da verdade”, o que eu discordo, eu sou DONO sim da MINHA verdade e da minha concepção de vida, eu sou DONO da verdade que me faz bem, da verdade que me causa alegria, felicidade que me engrandece, sim, eu sou DONO de uma das VERDADES, a que me faz feliz e se adequa ao meu modo de vida.

Visitando algumas casas, pude verificar o indizível desleixo de muitos sacerdotes, inclusive a sujeira do lugar, seja física ou espiritual, mediuns sem doutrina que ficam degladiando-se em toda a corrente, machucando outros mediuns, derrubando atabaques. Infelizmente é incrível quando a religião realmente se adequa à massa, fica submersa a uma ignomínia infinita.

Sim, estou decepcionado com toda a vaidade que presencio dentro dos centros que visitei, um “mentor” querendo aparecer mais do que o outro, um medium recebendo quatro, cinco caboclos em um mesmo trabalho, um baiano que só toma bebida refinada, outra entidade dizendo que só fuma cubano.

Sim, estou indignado com a hipocrisia, com o ego, com a vaidade presente e preponderante nos terreiros, tenho saudades dos preto-velhos que se nao tinha o seu fumo para acender o cachimbo, usavam de qualquer outro artifício para causar o “fumacê”, saudade dos caboclos que não exigiam Heineken ou Serra Malte, e sim, um suco para que pudessem completar sua mandinga, saudades dos exús, que não precisavam ostentar suas capas de cetim aveludado, que podiam fazer qualquer trabalho com Marafo e não “Red Label”. Saudades dos exús que trabalhavam de forma eficiente com um cigarro “Derby” e não charuto cubano importado aromático.

É minha gente… É o antropomorfismo hediondo e ignorante prevalecendo nos terreiros, é a falta de doutrina, de estudo e o oportunismo exacerbado de muitos sacerdores e até mesmo mediuns que se aproveitam da ignorância dos que ali, desesperadamente adentram a procura de socorro.

Ultimamente o que eu ando reparando de guias “chiques”, que só tomam coisas de primeira, que exigem a sua roupa para trabalhar, que a roupa tem que ser de tecido fino, desculpem-me, se for pra depender de guias que ainda infla mais o meu ego, que não me ensina o valor da simplicidade e sim do status, ignoro e aprendo pelos meus próprios passos.

Simplicidade e Humildade não são questionáveis, qualquer imbecil sabe o que é e se essa guerra de vaidades dentro do terreiro é correta, sim, prefiro uma boa literatura a seguir exemplos tão vis.

Isso porque nem vou querer entrar no detalhe daquele show gastronomico, vamos encher a barriga do Orixá para ter o meu pedido realizado… Não consigo limitar a linha entre o fanatismo e a ignorancia, infelizmente!

O maior dos problemas da Umbanda, indubitavelmente é a MISTIFICAÇÃO, seja consciente ou inconsciente.

Sei que serei criticado duramente com esse post, mas não me importo, não vivo disso, e tenho plena consciência do amor pelos meus mentores e pela seriedade que sempre levei a religião, ao contrário de muitos, não procurei desde cedo por cobrança, e sim por curiosidade e amor, a bandeira da prática da caridade, o altruísmo incondicional e o amor recíproco entre terrícolas e habitantes de outro plano.

O que infelizmente presencio hoje é um arsenal de mediuns despreparados,  com a comunicação, ou como queiram dizer, incoporação, em um estado deficiente, dando consultas, utilizando elementos de baixa vibração para trabalhar com magia, presencio “mentores” dando consulta e dizendo coisas infundáveis, desagradáveis, mentores que possuem os mesmos erros do seu próprio medium. Um guia de luz denunciando quem é que enviou a demanda, delatando familiares… Que guia de luz é esse que ao invés de solucionar o problema prefere disseminar a discórdia, a vingança e o ódio delatando quem foi o emissor da demanda? Será que eu que sou tão ignorante a ponto de discordar disso ou tem alguma coisa errada?

Me pergunto exaustivamente, onde iremos parar? Muitos vão dizer: A Espiritualidade sabe o que faz e nós em nossa limitada ignorância não devemos questionar. Sim, é a mesma desculpa que outros fanáticos de outras doutrinas utilizam para o que não podem explicar ou que suas mentes trevosas não podem conceber.

Eu realmente fico triste de como a religião mudou em 15 anos, tenho inveja daqueles que a conheceram ainda antes que eu e puderam sim, presenciar essa maravilhosa doutrina em toda sua essência, sinto imensurável tristeza e me questiono de forma exacerbada:  Onde Vamos Parar???

É medium falando: Eu tenho um pé de Dança maravilhoso, o meu guia dança que é uma beleza, sem falar em mediuns que utilizam suas pombagiras de forma demasiadamente vulgar porque não possuem a coragem de se assumirem e aceitar quem são.

Cada vez que mais adeptos adentram à religião, menos preparados estão os sacerdotes e mais banalizada fica a religião.

Importante salientar que não estou dizendo que existem casas sérias, em nome de Deus, rogo que existam, existem casas que o axé ainda é forte, que existe estudo, existe preparo, existe direção, mas são poucas, quase raras. Visitei dezenas de terreiros esse ano que passou, e posso falar com propriedade, de uns 50 visitados, 2 em minha concepção eu digo, vale a pena explorar a corrente. Obvio que desses dois, capaz de entrar e começar a fazer parte da corrente, muito “podre” será exposto, como um deles mesmo, o sacerdote dormia com os ogans.

Saudades daquela Umbanda simples, de mediuns dedicados, daquele guia que falava e você poderia SEGUIR COM FÉ que dava certo, saudades daquelas mandigas de onde o consulente voltava pra agradecer, saudades daquela simplicidade e eficiência que havia na Umbanda.

Sinceramente, eu em minha limitada existência desconheço os desígnios da Espiritualidade, mas sou de uma filosofia deísta, Deus existe, mas outras forças atuam em nosso plano, e acho pura hipocrisia deixar essa responsabilidade para a espiritualidade, não acredito em um Deus interferente, porque senão o que seria do Livre Arbítrio?

Penso eu que a Espiritualidade está assistindo com Tristeza o futuro de tal maravilhosa religião, sem poder interferir de forma eficaz, porque o Livre Arbítrio é Sagrado, então cada um colherá o que plantou, mas até aí, o que será da Imagem da Religião?

Profundamente chateado com tudo o que eu vi, presenciei, tenho certeza que para muitos o que falei é normal, é aceitável, mas para mim que questiono e reflito sobre tudo, se for procurar bem mesmo e com calma, vão perceber que está tudo errado!

Saudações

Neófito da Luz

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This Post Has 28 Comments

  1. Nunca havia lido um artigo tao real qt esse………É exatamente isso!!!Por tudo q vc descreve é q decidi me afastar da umbandaPor nao achar uma casa seria para trabalhar….Na minha modesta opiniao quem perde com isso é a nossa amada UMBANDAParabens pelo artigo,muito bom

    Forte abraço

    Carla Date: Mon, 7 Jan 2013 16:26:46 +0000 To: car.layasmim@hotmail.com

  2. É muito triste ler esse seu artigo e não poder discordar! Principalmente em um momento em que eu mesmo começo a questionar a minha atuação na lida da Umbanda. Mas, tive a graça de levar “um puchão de orelha” do preto velho ao qual eu sirvo como instrumento, ontem, por causa da minha “descrença” nele e nos meus guias. Ao mesmo tempo que o seu texto nos traz tristeza, acredito que ele deve servir de vigor para continuarmos lutando por uma Umbanda mais viva e mais lúcida como são os verdadeiros guias espirituais, porque senão só vão sobrar os aproveitadores, charlatães e os eguns que se servem deles. Eh, meus queridos, ainda temos muita caridade para ser feita neste planeta! Um forte abraço, e parabéns pelo belo trabalho deste blog!

  3. A realidade muitas vezes nos assusta,infelizmente concordo as palavras pois já vi tudo isso a 15 anos atras,é decepcionante e despresível de fato o que tem acontecido em alguns terrenos e muitos medíuns sem a responsabilidade que existia a alguns anos atras.

  4. É tudo isso e mto mais penso como vc.eu tbm fasso o mesmo acredito nos meus orixas e cumpro tdo oque eles ma manda por intuição e ñ vou mais em nenhum terreiro nenhum presta ñ temos mais uma casa boa.

  5. Muito boa colocação !! mais a todos aqueles q se sentem tristes ou desmotivados , em vez de ficarem se lamentando pelo fato de ñ existir uma casa que trabalhe com a verdadeira Umbanda !! Vamos nos unir e lutar para mudar essa história , ai cabe aquela famosa frase do mestre Chico Xavier “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”. Meus irmãos vamos lutar !! isso q nossos guias e mentores querem !! faço parte da casa Acaminho de Odara quem quiser conhecer http://www.facebook.com/pages/A-caminho-de-Odara/428935047119343
    Axé a todos !!! blog sensacional !! aprendendo muito !! obrigado !!!

  6. Estando em outro continente fica difícil de compreender a realidade exposta, mas como se pode ver pelos restantes comentários a reacção foi, até agora pró-autor, contra o que este previa.

    Mas também se pode intuir que muita gente ama a Umbanda simples pura e singela de outrora. Talvez essa indignação seja um chamamento. Será que chegou a hora de agir?

    Grande abraço.

  7. Mais uma vez o Neófito trazendo à tona um assunto importante para os adeptos da religião… Apesar de ter conhecido a Umbanda recentemente, tenho um ponto de vista bem parecido com o seu. Acho uma religião muito bonita e Iluminada, mas infelizmente a vaidade parece ter subido a cabeça de algumas pessoas. Vejo certas coisas, que ao meu ver, são desnecessárias e extravagantes… Principalmente em relação às festas, roupas e atitudes. Espero que as pessoas se conscientizem e percebam que não há necessidade de transformar o que é simples por si só em um espetáculo circense.

  8. Dispensa complementos! Infelizmente tais atitudes tem se tornado frequentes e é triste ouvir “trabalhadores” falando com descaso da religião. Não que atrapalhe a Espiritualidade, mas a religião fica manchada com tanto desinteresse… Apesar de trabalhar em uma casa inspirada na Umbanda Ecletica Maior, me identifico muito com o que coloca aqui. Volte a escrever! Sentimos falta das postagens…!

  9. Questionamento reais – sentimento que se sente ao ler – porque em mim esta ele –
    sei que você fala da Umbanda – mas encontraremos isso em qualquer culto doutrina credo religião templo que você ou eu for – pois la estará um homem/mulher sendo o intermediário ou médium da luz* ou em alguns casos das trevas* – e esse homem/mulher terá defeitos e virtudes – e o seu ensinamento terá a sua visão de vida interesses e coisas mais…

    Mas a grande questão é ae???
    sabemos disso tudo – vemos isso acontecer na sua cidade na minha cidade com certeza em outras cidades..
    e ae???
    como agir fazer???

    obs.: *luz e *trevas somente para ilustração.

  10. Afine mais seus pensamentos e sintonia que tenho certeza que aparecerao casas e centros melhores em sua vida. Acredito que os centros bons sao maioria nos dias de hoje. Parabens pelo texto e desabafo. Nao fique mais sem escrever… Realmente sentimos falta. Um abraco

  11. Quando li o texto, fiquei emocionado. Tive experiência idêntica a tudo que você descreveu. Confesso, foi muito dolorido. Sai, definitivamente, do terreiro que frequentava pelo desvirtuamento da Umbanda. A lei do dinheiro reinava. O negativo tomou conta trabalhos, insuflados pela vaidade. Presenciei muitos médiuns novos entraram em sérios distúrbios mentais. Vi muitas pessoas chegarem bem na gira, e saírem mal. Enquanto aqueles que tinham dinheiro eram paparicados pelo sacerdote, cujo egocentrismo ignorava o sofrimento de seus filhos. Tenho muita mais a falar. Mas, por enquanto é isso. Fico por essas linhas, afirmando que os orixás moram no meu coração e que tenho enorme esperança de conhecer a Umbanda que a minha mãe conheceu. Continue escrevendo, o seu trabalho, neste blog, é esclarecedor.

  12. Um bom texto, bem escrito e sincero, porém, descordo de algumas coisas relatadas no texto, como por exemplo a ” predominância ” de terreiros ruins. Não acredito que sejam raros os terreiros com boas intenções, interessados apenas em fazer a caridade, pois se assim fossem, os Orixás já teriam tomado alguma providência quanto a isso, certo? É fato que muitos terreiros, apesar de terem boas intenções, não tem estudo, não tem preparo. Isso me entristece, pessoas que são colocadas na gira por terem ganhado a oportunidade de fazer a caridade e acharem que é só vestir branco e ficar parado com cara de paisagem lá dentro, esperando que os espíritos lhes deixem ricos sem esforço algum. Não passa pela cabeça dessas pessoas estudarem a Umbanda, e aí a obrigação fica sobre o pai de santo, que também não os ensina, não os orienta (Nem todos são assim, lógico.). Esse é o pior problema da Umbanda, gente ruim existe em todas as religiões, e vocês mais que ninguém deveriam saber o porquê. Quando finalmente não formos mais ignorantes em relação a Umbanda, pararmos para estudar, seguir os ensinamentos que ela nos dá, vocês verão que isso irá diminuir, confiem em seus Orixás! Não haverá inveja, não haverá egoísmo, não haverá preconceito, não haverá mistificação!
    Isso cabe a nós e somente nós poderemos acabar com os problemas de nossa religião.

    Você já tentou fazer uma prece aos seus guias/mentores? Pedir uma orientação a eles? Se sim, você não terá dificuldades de achar um terreiro de verdade, novamente: tenha fé.

    Neófito, perdoe-me, mas você deixou de frequentar um terreiro ”digno” só porque o pai de santo tinha relações com os ogans? Você considera isso um podre?

    Eu considero podre um preconceito como esse!
    Apesar desta pequena crítica espero que continue escrevendo, pois gosto muito do seu blog, assim como você, eu apenas disse a ‘minha verdade’.

    Abraço e axé.

    1. Irmão Matheus, eu não tenho preconceito contra homossexualidade, mas veja bem: Dormiu com Ogans e não Ogan.
      Eu sou contra essa “zona” em terreiros, é uma opinião minha. Do mesmo jeito que eu acho horrível sacerdote dormir com todas as filhas.

      Apenas essa foi a observação, e quando acontece isso, fica bem complicado confiar no sacerdote. Essa é minha opinião, apenas isso.

      Namastê.

  13. Olá. Se quase tudo é farsa, para vc não existe uma mediunidade verdadeira… porque do jeito que vc escreve dá entender que tudo é humano. Para a pessoa ser honesta tem que ter estudo? Estudos são feitos por seres humanos! Acho hipócrita de sua parte escrever sobre umbanda, já que na verdade você é ateu.

    1. Priscila, boa noite. Somente agora consegui ler sua resposta. Me desculpe o atraso.
      Vamos pensar pelos seguintes princípios:
      1) Não sou ateu, negar a existência de Deus é negar sua própria existência;
      2) Refuto e repudio a ignorância, hoje em dia é raro, muito raro, quase impossível mediuns inconscientes, para isso, precisamos de um “tranco” para que possamos desenvolver um bom trabalho dentro dos terreiros, e esse “tranco” eu chamo de estudo.
      3) Eu desisto do blog agora se você me apresentar um medium que não possui nenhum conhecimento sobre a Umbanda incorporar um guia que possa trazer uma infinidade de conhecimentos e ainda por cima, falar sobre minha vida sem me conhecer.

      Fé é uma coisa totalmente diferente de crença que também é totalmente diferente de conhecimento. Não direciono minha fé a algo que não acredito e nem tampouco me possui provas, não sou ateu e sim um deísta. E acima de tudo, não caio mais em ladainha. O blog é apenas para refletirmos, observarmos e evoluirmos, somente isso.

      Se minha opinião a você é insatisfatória, me desculpe, meu objetivo é apenas compartilhar com a minha experiência.

      Mas confesso, é justamente isso que eu quero causar em vocês, um despertar, que vocês tenham tempo para refletir e refutar as minhas idéias, mas tenha argumentos satisfatórios para tal.

      Não descarto a idéia de casas sérias, longe de mim, mas é fato e mais do que evidente que a Umbanda está tomando um caminho bem favorável para estudantes de vícios, supersticiosos e fanáticos, se observarmos a omissão da Federação e a apoteose que verificamos nos terreiros.

      Pra você ter uma idéia, nesse post me mandaram:
      “Me dá seu nome todo que minha macumba é maior que a sua”

      Frase digna de uma pessoa totalmente leiga e ofuscada pelas trevas da Ignorância, isso pra mim não é umbanda, sabe o que é? Emoções Passionais de um medium que acha que a Natureza é sua serva!

  14. Existe muito EGO atuando, sim, e essas criaturas que mencionou podem ser tudo, MENOS Guias, Mentores e Guardiães! São criaturas mistificadores que atuam em simbiose aos médiuns ególatras, que não são poucos! Isso se são mesmo consciências a parte e não apenas manifestação do Ego dos aparelhos, o tal de Animismo.
    Vivemos um final de tempos e as Trevas realmente lançam seus últimos ataques em desespero pelas mudanças que virão e elas nada poderão fazer para impedir isso – a Primavera virá, mesmo que se destrua as flores!
    Caro, nós somos nossa própria Verdade. Nós próprios somos Templo, somos Religião, somos Deuses. NÓS somos, os outros não (porque não querem, porque a sensação material ainda é mais importante).
    Dedique-se a si e ao seu Povo – seus Santos, seus Anjos, seus Guardiães, seus Guias. Aprenda sempre, cresça sempre, floreça sempre. O nosso terreiro é aqui fora e muito mais pode ser feito do que apenas sentar diante do consulente por 15 minutos. A nossa missão é diária: 24 horas por dia, 7 dias por semana, 12 meses por ano. A nossa missão é conosco, com nossa transformação que também transformará os que nos rodeiam. E a boa conduta, o justo, o bom, deve ser levado a todos os momentos de nossa vida, onde quer que estejamos.
    Abraços!

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